Você já percebeu que está rolando uma modinha de cerâmica artesanal? São alguns poucos nomes de ceramistas consagrados que têm sido mencionados em revistas, programas de TV, blogs e redes sociais… Mas essa modinha tem um sentido (por incrível que pareça, algumas delas têm isso).
Eu expliquei em um vídeo do ig TV, como institutos como a “Pantone” analisam e descobrem tendências de consumo para os próximos meses/anos/décadas… (se você não viu, clique aqui!) e alguns desses institutos, responsáveis por analisar e descobrir as tendências no Brasil (e nas maiores potências da decoração, no mundo), FELIZMENTE, descobriram que as pessoas querem coisas NATURAIS!
<p value="<amp-fit-text layout="fixed-height" min-font-size="6" max-font-size="72" height="80"><a rel="noreferrer noopener" href="https://catabila.com.br/2018/01/31/vale-a-pena-contratar-um-arquiteto%e2%80%8f/" target="_blank">VALE A PENA CONTRATAR ARQUITETO?</a>Coisas que não passem por tantos processos e recebam tanto aditivos químicos que, ao final da sua produção não saibamos distinguir a matéria prima da qual são feitas…
“metil, propil, propeno, propano, melamina, epoxi…”
CANCERÍGENOS E POLUIDORES, a população tem acordado sobre os efeitos de tais aditivos para a saúde de quem usa e para o planeta.
SUA DECORAÇÃO PODE ESTAR PREJUDICANDO SUA SAÚDE. DESCUBRA COMO!
Cresce a insegurança quanto à composição dos bens de consumo, assim como, um dia, cresceu a insegurança sobre a composição dos nossos ALIMENTOS.
Sabe aquela tabela nutricional que vemos, hoje, em todas as embalagens de produtos alimentícios? Essa será a nova etapa para os bens de consumo: INFORMAÇÃO.
BARRO… ARGILA… Essa matéria prima, você conhece, né?
PEDRA, MADEIRA, PALHA… Imagino que essas, também…
Assim como temos visto cada vez mais pessoas aderindo ao movimento “comida de verdade” – não processada – , vemos pessoas buscando “materiais de verdade” – não processados – não sintéticos – NATURAIS.
descubra coisas sustentáveis que você pode fazer hoje, com bambu!
Há alguns anos atrás, a população norte-americana vivenciou uma era em que questões políticas e orçamentárias definiram a dieta alimentar nas escolas, criando uma “cultura do fast food”, o que culminou em uma população desnutrida e, ao mesmo tempo, obesa. Essa geração, ao alcançar a idade adulta e vivenciar problemas de saúde relacionados à dieta, foi responsável por uma mudança radical na forma de consumir alimentos industrializados.
A necessidade de informação nutricional foi a responsável pela exigência de leis que obrigassem a transparência por parte dos fornecedores. As tabelas nutricionais são o reflexo dessa era.
Hoje, estamos nos encaminhando para um momento na história em que os reflexos da revolução industrial (salários baixos e jornadas de trabalho exaustiva aos operários, grande exploração dos recursos naturais, alto impacto negativo no ambiente e obsolescência programada) estão sendo cada vez mais percebidos pelos consumidores.
Todo mundo quer ter controle sobre o que está levando pra dentro da sua casa e que impacto está gerando na vida de outras pessoas, outras famílias e no planeta (e os fabricantes já sabem disso). É por isso que essa modinha da cerâmica está vingando, pois na falta de uma “tabela informativa” para um produto, a melhor decisão é optar pelo que conhecemos. Materiais nos quais confiamos.
Portanto, eis uma premonição: aguarde o surgimento de produtos sintéticos, feitos de plástico ou compostos de petróleo, “com cara de natural” invadirem as prateleiras das lojas de departamento. Aguarde produtos historicamente baratos começarem a custar caro, só porque têm uma etiqueta de marca. E não caia nessa. Compre de fabricantes locais. Fomente a economia do seu bairro, do seu município. Conheça quem produz o que você compra.
A melhor forma de saber direitinho como é feito o produto que você compra é perguntar pra quem faz.
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Um comentário em “Porque os arquitetos têm usado MUITA cerâmica na decoração?”